quinta-feira, 5 de junho de 2008

nosso bebê mês a mês

Vou postar agora como é o desenvolvimento dos bebês mês a mês ...... minha princesa faz 5 dia 9/06

Há 20 anos, o nenê era visto como uma coisinha fofa, bochechuda e passiva. Hoje ele continua fofo e bochechudo, mas os especialistas o reconhecem como um ser ativo e complexo. Sozinho, porém, ele não pode quase nada. "O desenvolvimento psíquico e emocional da criança depende, basicamente, da interatividade com os pais, que servem de ponte entre ele e o mundo e até entre ele e as próprias emoções", resume Sonia Motta, presidente da comissão científica da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil, do Rio de Janeiro. Daí a importância de a mamãe "sintonizar" o ritmo do filhote e conhecer não só suas necessidades físicas mas também emocionais.

Primeiro mês

FOTO: KEYDISC
Prepare um ambiente calmo e silencioso para acolher o nenê nos seus primeiro dias em casa
Emoções iniciais: conforto e desconforto Assim que nasce, o pequeno não distingue entre si mesmo, a mãe e o ambiente: tudo parece uma coisa só. Suas emoções, ainda indiferenciadas, resumem-se basicamente ao conforto e ao desconforto - que ele sente, mas não consegue entender nem sabe de onde vêm. É a mãe quem interpreta e atribui sentido ao que observa no filhote. "Quando ele chora, a mãe faz uma aposta - é fome - e dá de mamar", diz a psiquiatra Sonia Motta. "Se o nenê se aquietar, ela passa a associar aquele tipo de choro à fome - e o mesmo em relação a sono, colo etc. "O recém-nascido também não sabe que, quando chora, a mãe vem de fora para atendê-lo. Sua fantasia é a de que basta chorar para a fome, o frio e a dor irem embora. Por outro lado, sorrisos, caretas, ruídos, suspiros e movimentos durante o sono mostram que o desenvolvimento emocional, apesar de se encontrar em fase inicial, já está a milhão.

O que você pode fazer: o pequeno vai adorar passeios curtos ao ar livre, repletos de sons, cheiros e cores. Olhe para ele durante a mamada - isso reforça o vínculo entre vocês. Dê espaço para a participação do papai e dos familiares mais próximos.

O que você precisa evitar: barulho e luz forte, muita gente em volta. Tudo isso pode estressar o bebê, fazendo-o chorar ou cair no sono para "desligar". Bebês submetidos a doses diárias de estresse podem sofrer de alterações no ritmo do sono e da alimentação.

Segundo mês

Chamar a mamãe! Nessa fase o bebê já expressa satisfação, ansiedade, irritação e insegurança, mas ainda são emoções divididas. "A criança sente bem-estar diante do seio que a atende rapidinho, mas o mesmo seio vai irritá-la se não estiver lá quando ela quiser", explica a psicanalista Anne Lise Silveira Scappaticci. Nessa idade o pequeno já entra em contato com a impaciência, pois a mamãe não consegue estar ao lado dele 100% do tempo nem atender todas as suas necessidades imediatamente. Uma dica é alternar a presença com momentos breves de ausência. "Nem precisa sair de casa, basta se ausentar um pouco do quarto e falar com o nenê de outro aposento, para que ele saiba que você está lá, mesmo se não puder vê-la", observa a psiquiatra Sonia Motta. "Além de ser uma forma legal de fazer o filhote se sentir tranqüilo quando está só, desperta nele a vontade de chamar a mamãe, o que serve de estímulo ao desenvolvimento da linguagem. "

O que você pode fazer: o pequeno vai adorar passeios curtos ao ar livre, repletos de sons, cheiros e cores. Olhe para ele durante a mamada - isso reforça o vínculo entre vocês. Dê espaço para a participação do papai e dos familiares mais próximos.

O que você precisa evitar: barulho e luz forte, muita gente em volta. Tudo isso pode estressar o bebê, fazendo-o chorar ou cair no sono para "desligar". Bebês submetidos a doses diárias de estresse podem sofrer de alterações no ritmo do sono e da alimentação.

Terceiro mês

FOTO: KEYDISC
Alegria, tristeza, curiosidade e brabeza. Nessa fase o bebê passa a demonstrar melhor os sentimentos

O sorriso intencional O sistema límbico, região cerebral responsável pelas emoções, está quase completo e o pequeno demonstra melhor seus sentimentos: brabeza, alegria, tristeza, curiosidade etc. Uma marca emocional do terceiro mês é o sorriso que o baixinho passa a dar em resposta ao dos adultos. "Esse intercâmbio é a grande fórmula do desenvolvimento emocional do bebê - criança que sorri e não recebe o sorriso-resposta da mãe desiste de sorrir", diz Sonia Motta. O nenê também já consegue ficar no colo, mantendo o pescoço durinho, e olhar em volta, o que aumenta muito sua interação com o ambiente. Aos poucos, vai percebendo que ele e a mamãe são pessoas separadas. Outro detalhe: de repente o danadinho vira a cara e não quer saber de olhar para você. "Virar o rosto é um jeito claro que ele tem de mostrar que está zangado porque a mamada atrasou", exemplifica Sonia. "Aí a mamãe diz: 'Ah, você sentiu minha falta?'e conversa até restabelecer o contato. "

O que você pode fazer: coloque uma música alegre e dance com ele no seu colo. Incentive-o a responder a seus estímulos. O pequeno adora ser colocado no bebê-conforto por algum tempo, em diferentes locais da casa.

O que você precisa evitar: a curiosidade do seu filho aumenta. Então, nada de impedi-lo de descobrir as coisas por si mesmo - desde que não corra riscos, é claro.

Quarto mês

FOTO: KEYDISC
Agora, o pequeno explora cada vez mais as relações do seu corpo com os objetos
Expandir os horizontes O nenê começa a se sentir um agente ativo dos acontecimentos e já consegue se antecipar - vê você entrar no quarto e, mesmo que não saiba sentar, move a barriguinha e os braços em sua direção. Surgem as expectativas, e ele conta com a outra pessoa para responder a seus movimentos: com a mamãe ele brinca de um jeito, com o papai de outro. "É o início de um processo de diferenciação", observa a psicanalista Anne Lise. "Agora o bebê já se vê um pouquinho como um e enxerga a pessoa um pouquinho como o outro. " Ele explora cada vez mais as relações do seu corpo com os objetos - que adora pegar e "provar"com a boca. Se o pequenino chorar à noite porque está sem a mamãe, vá até ele quantas vezes forem necessárias, faça um carinho para acalmá-lo, mas não o pegue no colo - é assim que o filhote aprende a ficar sozinho numa boa.

O que você pode fazer: elogie cada progresso do seu filho para estimulá-lo a ultrapassar os limites e conseguir novas vitórias. É importante a ênfase na modulação da voz para que o pimpolho entenda sua mensagem.

O que você precisa evitar: não o deixe muito tempo no carrinho ou no berço. Mesmo que ainda não sente nem ande, ele precisa mudar de ambiente para expandir seus horizontes. Uma idéia é colocá-lo na grama sobre um edredom, cercado de brinquedos, no solzinho da manhã.

Quinto mês

Agora somos três Nessa fase, o bebê já sabe que a mãe que brinca com ele é a mesma que o frustra, deixando-o sozinho no quarto. Também começa a se dar conta de que o papai é diferente da mamãe e que é um terceiro (muito importante e interessante!) na relação. Já consegue identificar várias expressões faciais, sons e cheiros num só ser - a mamãe - ao mesmo tempo em que percebe estar dentro do próprio corpo. Um imenso progresso num espaço de tempo tão curto. A grande (e difícil) tarefa dessa fase é você continuar "liberando"o pequeno para o contato social. "Deixe que ele estabeleça ligações com outras coisas e pessoas", aconselha a psicanalista Anne Lise.

O que você pode fazer: independência à parte, siga dando colo para o filhote quando ele pedir - é uma forma de dizer o quanto ele é bem-vindo e amado. Fale para o bebê sobre o que ele parece estar sentindo. Por exemplo: "Você deve estar muito zangado com essa caixa". E acrescente: "Por quê?". Mesmo que ele ainda não entenda o sentido, isso o ajudará a criar um espaço para os porquês e a estabelecer relações entre as coisas, compreendendo que tudo tem uma razão, inclusive seus sentimentos.

O que você precisa evitar: não o deixe chorando porque ele já cresceu. Seu filho está maiorzinho, porém ainda é um ser em formação que está aprendendo a confiar na vida.

Sexto mês

FOTO: KEYDISC
A criança senta sem apoio e amplia o contato com o ambiente ao seu redor

Procurar, descobrir, guardar, tirar. . . Os progressos são muito rápidos. O bebê olha sua imagem no espelho, sorri e conversa consigo mesmo. Fica ressentido se a mamãe não lhe devolve um sorriso. Começa a sentar sem apoio e amplia o contato com o ambiente - o velho edredom no chão é um ótimo estímulo para suas tentativas de deslocamento.

É também agora que ele passa a estranhar os estranhos. "Isso ocorre porque a criança já compreende o que é familiar e o que não é - sinal de maturidade psíquica", explica Sonia Motta.

O que você pode fazer: dê ao nenê uma caixa cheia de coisas para ele procurar, descobrir, guardar e tirar para fora de novo. A caixa do "tesouro" é um grande estímulo emocional e mental. Nem precisa ter brinquedos dentro, bastam frascos, caixinhas e outros objetos que não ofereçam risco.

O que você precisa evitar: nada de forçá-lo a ir para o colo de quem ele não conhece. Na volta ao trabalho, acostume-o aos poucos à sua ausência e à presença da babá com pelo menos 15 dias de antecedência. Ao deixá-lo numa creche, não se acanhe de ficar alguns dias com ele no novo ambiente para facilitar sua adaptação.

AMANHÂ COLOCO DO 6° MÊS EM DIANTE

BEIJOS !!!!!!!

E COMENTEM TMB !!!!!!

Um comentário:

Giovana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.